CDN do Netflix será apresentado no IX Encontro Nacional da Anid
Flávio Amaral, especialista em redes da Netflix, vem ao IX Encontro Nacional da ANID para explicar o funcionamento do programa Open Connect e como os provedores de internet podem participar dele para melhorar a experiência de seus clientes ao usar o serviço de streaming de vídeo sob demanda.
O objetivo do programa Netflix Open Connect é oferecer aos milhões de assinantes da Netflix uma experiência de transmissão com a mais alta qualidade possível. Alcançamos esse objetivo mediante parcerias com provedores de Internet para entregar o conteúdo da forma mais eficiente possível. Formamos parcerias com centenas de provedores de Internet para trazer volumes consideráveis de tráfego para instâncias locais com appliances Open Connect integrados à rede.
A Netflix firma parceria com centenas de provedores de acesso à internet (ISPs) nos diversos mercados onde atua para localizar o tráfego e, assim, diminuir a latência. Isto se dá por meio da implantação do Open Connect Appliance (OCA). De acordo com Amaral, entre os benefícios estão a economia de banda, tanto de trânsito como de transporte, para os ISPs. Dois equipamentos podem ser usados: o servidor RevC/G e o servidor RevE.
O tráfego que os OCAs servem são determinados pelos ISPs e pela Netflix. Cabe aos provedores de internet anunciarem as rotas para os OCAs e a Netflix redireciona tráfego para os OCAs baseado na disponibilidade de filmes e carga de servidor. Os ISPs podem incluir ou retirar prefixos.
Atualização do conteúdo é realizada durante a noite e em horário de menor tráfego do provedor, que informa a hora de início de atualização. Para isto, os requisitos de banda diferencem segundo o tipo de equipamento. Para servidores RevC/G/H, é necessário 1,5 Gbps de tráfego com a Netflix e 1,2 de banda para atualizar conteúdo durante 12 horas diariamente. No servidor RevE, são precisos 750 Mbps de tráfego com a Netflix e 400 Mbps de banda atualizar conteúdo durante 12 horas diariamente.