Musicalização acessível através da tecnologia: estande na Expotec 2016 torna possível

O Laboratório de Aplicações de Vídeo Digital da Universidade Federal da Paraíba (Lavid UFPB) trouxe para o estande na feira de exposição da Expotec 2016 dois de seus projetos que visam a inclusão de deficientes auditivos: a Cadeira Auris e o LibrasKê.

A Cadeira Auris torna possível a experiência de sentir a música, isto é, a frequência em que ela é emitida, através das vibrações da cadeira. Essa sensação é engrandecida com o auxílio da letra da música sendo exibida simultaneamente em Libras. A criação dela partiu da percepção de como os surdos desfrutam da música: sentindo.

Semelhante a um Karaokê – no qual a música é reproduzida, interpretada por um usuário e, por fim, gera uma pontuação que considera os erros e acertos – o LibrasKê compreende as mesmas funções. Contudo, ao invés de cantar a música, o jogador a reproduz em linguagem de sinais, captados com o auxílio de um kinect.

O laboratório é parte integrante do Departamento de Informática (DI) da UFPB e surgiu para desenvolver projetos de pesquisa em hardware e software voltados às áreas de Vídeo Digital e Redes de Computadores. Propostas inclusivas que visam acessibilidade digital enriquecem seus projetos. É possível conhecê-las acessando o site www.lavid.ufpb.br.

Embora os projetos ainda não estejam disponíveis para comércio, os alunos do DI ficam satisfeitos por poderem proporcionar experiências como essas a quem não tem oportunidade de senti-las. Com iniciativas assim, eles almejam tornar cada vez menor a exclusão de pessoas com deficiência.

Ainda sobre acessibilidade, a Expotec trouxe para a edição 2016 algumas palestras, como a “Robótica Pedagógica e Plataforma de Programação para Alunos Surdos e Alunos Iniciantes”, que ocorreram na tarde do segundo dia de evento, a sexta feira, 26.

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